A Titi era um espanto.
O seu metro e meio de altura (com saltos altos), não a diminuía no amor, na alegria, no atrevimento e na generosidade com que tratava quem a tratava bem. E eram muitos.
Registava todos os momentos especiais com uma mão cheia de versos.
Lembro-me de quando a sua primeira sobrinha neta nasceu, já a tarde ía adiantada, convenceu e venceu o porteiro alegando que a viagem propositada com origem no Porto, não podia acabar alí. Tinha de ver a sua menina. E viu.
A Titi era um espanto e vai fazer falta. Só não vai a quem não a conheceu.
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