Passaram 50 anos e 36 dias que esta fotografia foi tirada.
Estou desde há 36 dias com vontade de postar, mas não sabia como escrever aquilo que me ia na alma. Ainda hoje não sei, confesso, mas não vou adiar mais um dia.
Com a minha mania de fazer surpresas, quando os meus pais cumpriram 40 anos de casados organizei um pequeno almoço (em tamanho, não na hora da refeição), uma vez que a organização dos 25 anos ficou entregue à minha tia que cumpriu religiosamente os preceitos, na própria acepção da palavra, com direito a alianças e bolo.
Depois da minha surpresa em 98, esperei calmamente pelo ano de 2008, para festejar os 50 anos e, à semelhança dos 25, cumprir mais uma vez religiosamente os preceitos e na própria acepção da palavra. Sem esquecer o bolo e as alianças.
No dia dos 49 lembro-me de estar a trocar ideias com o meu irmão, do local para as comemorações e inclusivé sobre os convidados.
Parecia que faltava pouco. E faltava de facto, um ano. O que é um ano?
Ingenuidade a minha ter dado tanta importância aos 50, e não ter percebido que 1 ano era de facto muito tempo, e que a coragem e a luta para contrariar a doença poderiam não bastar para chegar a esse dia. E não bastaram.
Estou desde há 36 dias com vontade de postar, mas não sabia como escrever aquilo que me ia na alma. Ainda hoje não sei, confesso, mas não vou adiar mais um dia.
Com a minha mania de fazer surpresas, quando os meus pais cumpriram 40 anos de casados organizei um pequeno almoço (em tamanho, não na hora da refeição), uma vez que a organização dos 25 anos ficou entregue à minha tia que cumpriu religiosamente os preceitos, na própria acepção da palavra, com direito a alianças e bolo.
Depois da minha surpresa em 98, esperei calmamente pelo ano de 2008, para festejar os 50 anos e, à semelhança dos 25, cumprir mais uma vez religiosamente os preceitos e na própria acepção da palavra. Sem esquecer o bolo e as alianças.
No dia dos 49 lembro-me de estar a trocar ideias com o meu irmão, do local para as comemorações e inclusivé sobre os convidados.
Parecia que faltava pouco. E faltava de facto, um ano. O que é um ano?
Ingenuidade a minha ter dado tanta importância aos 50, e não ter percebido que 1 ano era de facto muito tempo, e que a coragem e a luta para contrariar a doença poderiam não bastar para chegar a esse dia. E não bastaram.
