06 setembro 2007

Uma desgraça nunca vem só

Há quem: ganhe a lotaria, descubra que cheira mal dos pés, o vizinho mudou de sexo, que o nosso marido afinal também é primo, enfim, há tanta coisa que pode acontecer.
Para sorte ou azar meu, dependendo da perspectiva, das quatro situações, só uma tem a ver comigo.
Dirão alguns os leitores assíduos deste blog: _ a moça está rica! Não queriam mais nada...
Outros, desconfiados pelo meu apreço por ténis, justificarão essa tendência à luz de um desequilíbrio hormonal e não como uma exigência profissional. Enganam-se, os meus pés não suam !
Haverá ainda quem, conhecendo-me melhor e sabendo que não compro a lotaria e não cheiro mal dos pés, pensem que possa ter alguma vizinho entre os 9, que possa ter mudado de sexo. Aparentemente continuam todos na mesma embora essa transformação pudesse tornar alguns, mais dóceis.
Por último, e porque uma desgraça nunca vem só, só mesmo o cônjuge ser meu primo. Pois é!
Resumidamente, tudo aconteceu na segunda feira no final de uma reunião com a minha superiora (directora, não madre), onde esta me questionou se eu era alentejana, de Moura e se era filha de uma mãe com o nome e apelido iguais aos meus e com profissão igual à minha.
Respondi negativamente, mas rapidamente percebi que a pessoa a que se referia, não sendo minha parente, o era, do meu marido.
Desejosa de ter mais um parente em casa, investiguei a ramificação do meu apelido, e acabei por confirmar a sua existência em Moura.
Conclusão, a prima do meu querido casou com um primo meu (sem grau ainda definido, bem entendido), o que faz dele meu primo.
Isto tudo é muito lindo, mas eu agora não sei como é que o vou tratar daqui para a frente, e para trás também, já agora!

2 comentários:

cbarata disse...

Ó prima ó rica prima...

Anónimo disse...

muita rima e muita prima...

o resto são acontecimentos desviados!!!!!!